A Comissão de Segurança recebeu, na reunião desta segunda-feira (20), o vereador de Guaçuí Aroldo Montoni, que apresentou demandas de São Pedro de Rates, distrito do município do sul do estado. De acordo com o vereador falta policiamento na região que estaria tendo casos de tráfico de drogas e furtos. “Nós precisamos da presença policial, com um destacamento da Polícia Militar (PMES) para trazer segurança para os moradores”, disse o vereador.
Os representantes da PMES e da Polícia Civil, o capitão Peter Zuchi e o delegado Marcos Nery, falaram da falta de efetivo. Eles ressaltaram a necessidade de a população registrar boletins de ocorrência e acionar o 190 e 181 (Disque Denúncia) para que os órgãos de segurança pública possam identificar as necessidades e planejar as ações na região.
“Nós não temos histórico de registro de ocorrências, a população não aciona o 190 para roubo, furto ou tráfico de drogas. É preciso que a população registre as ocorrências na medida que ocorrem, porque a partir dessas ocorrências podemos estabelecer as estratégias de segurança para o distrito”, pontuou capitão Zuchi.
O vice-presidente da comissão, deputado Coronel Alexandre Quintino (PDT), conduziu os trabalhos. O parlamentar ressaltou a importância de a população acionar os órgãos de segurança, de modo que o governo do Estado possa diagnosticar e planejar ações para melhoria de efetivo e da segurança na região.
Álbum de fotos da reunião da Comissão de Segurança
Projetos
Ainda durante a reunião, os deputados analisaram e deram parecer pela aprovação a dois projetos de lei (PLs). O PL 468/2020 institui, no Espírito Santo, o programa “Criança Consciente”, direcionado a crianças com até 12 anos incompletos, e o “Adolescente Consciente”, voltado ao público de 12 a 18 anos.
A iniciativa do deputado Pastor Marcos Mansur (PSDB) busca alertar e conscientizar crianças e adolescentes sobre as formas de violências e abusos que possam sofrer e como procurar ajuda. Cada programa abordará, de acordo com seu público, temas como violência física, violência psicológica, abuso sexual, exploração sexual e bullying. As ações deverão ser desenvolvidas nas escolas públicas estaduais, com metodologia elaborada pela Secretaria de Estado de Educação.
Também foi acolhido o PL 642/2019, que reserva 5% das vagas de empregos nas empresas prestadoras de serviço ao Estado para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A iniciativa é da deputada Iriny Lopes (PT).
As propostas seguem agora para análise na Comissão de Finanças.